segunda-feira, 11 de outubro de 2010

DEPRESSÃO URBANA

Uma taça de vinho tem o poder de me deixar pensativo ao ponto de me ouvir, ouvir minhas lamúrias, minhas tentativas fracassadas de amar, amar aquilo que não amo, se tento fazer algo que não poderia está fazendo faço por pura tolice.
Minha condição de ser humano me faz um desgraçado, que para ter uma conversa comigo tenho que decorrer á um liquido que nunca tinha provado. Seu sabor é amargo, mas não tão amargo quanto minhas angustias.
Talvez esteja sendo um tolo, mas ora, toda minha vida fui um tolo. A taça que vejo é tão pequena diante dos meus pedidos que faço á Deus. Ele não me realiza um só, sei que não sou o único, nem o ultimo, mas acho que mereço um só atendimento, só um.
Parece que as coisas para mim, ficam quase impossíveis de se realizar. Não entendo essa vida que parece tão longe da falada vida feliz. Ouço coisas que não gostaria de ouvir, mas meu coração também ouve e aí vira uma merda.
O sono está batendo, ou melhor, o efeito dessas (nem sei dizer quantas) taças de vinho. Devo dizer que nunca me senti assim, minha cabeça parece que quer sair do meu corpo, ela ouve, vê, balança, cai enfim.
O vinho alegra o homem, é o que dizem, mas não sei se estou alegre ou triste.
Que importa nessa hora o que fiz não tem mais volta se tivesse um relógio volt... Não voltaria nada o que fiz já está feito ora vai ficar se lamentando.
O que é preciso para ser feliz? Sei lá deve ser ter religião, ser bondoso, ser inteligente, deve ser tudo isso aí.
Tu és um louco? Sim sou, mas um louco diferente desses loucos que dizem que são normais, pura balela, são idiotas, hipócritas e grandes mentirosos imbecis.
Não tenho mais condição de escrever, pois as letras já não me aparecem da forma devida por isso paro.

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