segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Belém terá um novo centro hospitalar



Hoje, somente no Pará, 256 crianças aguardam por cirurgias cardíacas, 120 pessoas esperam por procedimentos de religação intestinal e mais de 1.000 encontram-se na lista de oncologia do Hospital Ophir Loyola (HOL).
Com o intuito de melhorar o cenário da saúde no Estado, o governador Simão Jatene visitou ontem o prédio que abrigará o Centro Avançado de Medicina Interna e Cirurgia Geral do Ophir Loyola, localizado no bairro do Umarizal.
Lá funcionarão 80 leitos de internação para diversas especialidades, 14 leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 8 leitos de Pronto Atendimento, 10 consultórios e 07 salas cirúrgicas. O prazo para a entrega é de, no máximo, um ano.
“Sabemos que ainda temos muitos problemas estruturais, mas nosso desafio é ir construindo novos espaços e soluções”, afirmou Jatene, após assinar o decreto de desapropriação do imóvel, que era da iniciativa privada e foi adquirido no valor aproximado de 40 milhões de reais.

Com a inauguração do espaço, que já conta com boa infraestrutura física e tecnológica, o governador pretende restabelecer o prestígio e qualidade do Ophir Loyola, que, segundo o próprio, não tem atendido da forma desejada devido ao acúmulo de serviços.
Assim, o tratamento oncológico será fortalecido com a expansão de 80 leitos, serviços de nefrologia e transplantes.
Ao lado do secretário estadual de saúde, Hélio Franco, e da diretora do HOL, Graça Jacob, Jatene anunciou ainda a descentralização dos processos hemodiálise, citando o novo centro localizado no bairro de Batista Campos, que deve ser inaugurado em até 60 dias, e a instalação de máquinas nos municípios do interior. “Aumentamos em 40% o número de equipamentos de diálise, atingindo hoje mais de 300 em todo o Estado, e estamos organizando a dinâmica de realização de transplantes de rim em Redenção e Santarém”, afirmou (DOL Diário On line)

Nota
Este novo centro hospitalar amenizará o caos em que se encontra o sistema de saúde de Belém, ponto positivo para o governo do Estado, só que existem um porém, o interior precisa de investimentos, centralizar os investimentos na capital fará com que continue esse caos em que se encontra o sistema público de saúde de Belém, os interioranos continuarão a se aventurar em busca de atendimento na capital e muitas da vezes padecerem nas portas das unidades de saúde por falta de leitos, é de suma importância a construção de mais hospitais nas regiões mais afastadas da capital e equipar os hospitais já existentes, sendo assim diminuirá e muito a vinda dos nossos paraenses do interior em busca de um direito que lhes cabem: a saúde.
Aleffe Gama

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